15 setembro, 2010

«« A lógica de um poema ««


O ardil de um poema com lógica
É saber ler por entre as sílabas
Saber secar as lágrimas
De um sorriso em súplica

É dizer sim mesmo que chore
Levar o leitor á loucura
Outras vezes á desventura
Do que está por detrás do estore

De palavras que nada dizem
De outras que tudo contam
Dos sentires que desmontam
Alguns palcos que ajuízem

Dissolver falsos matizes
Aventuras e desventuras
Alguns amores, loucuras
Escrever versos felizes

A lógica de um poema
Está nos olhos de quem lê
Para mim ás vezes é novena
Que rezo nem sei porquê…