Porque corro contra o tempo
Se o tempo não tem tempo
É inoculo parece cata-vento
Porque corro, em desalento
Pareço pião na mão do menino
Danço, flutuo presa na ponta da corda
Vira, revira e torna a virar, reviravolta
Perco-me sem tempo, que desatino
Acho que não passo de passatempo
Nas mãos traiçoeiras do gasto tempo
Se lhe virar as costas, talvez se suspenda na corda.
1 comentário:
Grandiosa expressão ...
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