12 abril, 2010

«« Orvalhadas ««


O amor não se explica
Acontece, não tem forma nem lógica
Aparece em alarido, ou então parece preguiça
Esticando-se ao sol, ensaiando uma dança
leve,num repente em alvoroço uma flauta mágica
Entoa uma nota frenética
O pano cai, o coração explode pelo segundo acto.

Em cena dois olhares que se abraçam
Respiração ofegante, mãos suadas
Assim se vislumbram as orvalhadas
Das manhãs de Maio, enquanto os corações se enlaçam

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