06 novembro, 2009
«« Pressa ««
Deveria o amor saber ouvir, saber ler nas entrelinhas
Não perder tempo a contar as cintilantes estrelinhas
Que ofuscam a razão, mas apelam ao coração
Num toque suave fascinação
Deveria o amor saber dizer, que o tempo pára
Sempre que olhos nos olhos a paixão se encontra
Que os dias viram noite e vice versa, sem muita conversa
O amor nunca deveria ter pressa
Mas… e a dor, deveria o amor reconhece-la
Mesmo no silêncio, deveria escutar compreende-la
Num tempo longínquo acreditou que sim
Que um dia o amor se abeirava de si
Num pequeno toque trespassaria a alma
Num deslizar suave exponha com calma
As suas fragilidades
Mas o amor é apressado procura emoções de todas as cores
Esquece que deveria ser o porto seguro
De um certo coração imaturo
Na arte de amar
Deveria ter a força para aconchegar
O corpo cansado na noite fria
E reparar na lágrima enquanto sorria
O amor não a viu, estava apresssado…
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1 comentário:
Um texto de rara beleza, Poeta ! Meu carinho.
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