26 novembro, 2009
«« O poeta aos meus olhos ( VIII ) ««
( Amores )
Gertruria
Gertruria a flor primeira, do meu jardim
Desponta, nas horas leves da mocidade
Flor de beleza tal, perdi-te nessa ansiedade
Que me sepultou, em águas frias, te arrancou assim
Ritália, Márcia, Marília, sereias, amores sem fim
Borboletas que me trazem felicidade
Em outras noites transportam a saudade
Da pátria, do Tejo, dessa Lisboa, ai de mim
Perdido por entre amores, como corais
Os carrego no meu peito, nas horas mortas
Recordam-me os tumultos em vendavais
Elmano, grito no derradeiro instante
Não olhei para trás, me afastei da porta
Gertruria amor cimeiro, mas tão distante
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