
Porquê correr ao encontro das horas
É tão bom andar devagar, ao sabor do vento
Que varre a planície no momento
Sou filha da terra, com uma costela nas águas
Que caem nas tardes de Outono, frias e calmas
Renova-se a vida, esquece-se o lamento
Que o chão gretado pelo sol ciumento
Grita no pingo do verão, em lágrimas
Que se assemelham a espigas doiradas
Outras vezes ás papoilas encarnadas
as nuvens altas parecem longas velas
Planando no céu azulado, aliadas
Que tenho, companhia do meu sossego
Na planície se renovam as almas
1 comentário:
Como a minha foto fica "pequenina" junto de um texto "tão grande"!!!!
Obrigado pela escolha e pelas belas palavras.
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