26 novembro, 2009
«« O poeta aos meus olhos ( VII ) ««
( Mar )
Consciência
Águas calmas tranquilizem a existência
Do que sou, homem perdido, de vida parca
Filho de um tempo regido pelo monarca
Rei e senhor, de um império em efervescência
Mar dos deleites, nos medos a consistência
Entre o sonho e a realidade, pobre abarca
Que me calças, ilusões, assim que embarca
Nessa nau, onde navega, a minha consciência
Mar revolto, não, não me olhes jamais
Vira-me as costas, sou filho infame
Sou poeta renhido, tentando igualar os demais
Enraizado nos delírios existenciais
Que fustigam a que bem alto brame
Homem, poeta, não me calarei jamais.
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