02 maio, 2010
«« O Sobreiro ««
Olho a rua pela frincha entreaberta, ali
Onde os homens descansam dos fardos, está
Uma sombra que abraça, mesmo agora vi
Os homens abeirando-se da sombra que está
Rindo do sol que teima e quer queimar
A tez morena dos homens do campo
Por entre a sombra brilha um pirilampo
Em cada luzerna que chega a bailar
Por entre os ramos do velho sobreiro
Um breve zum-zum com o deslizar do vento
Olhei pela frincha da porta um momento
Extasiei meu olhar num sobreiro altaneiro
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1 comentário:
Lindo demais, poeta amiga ! Beijo.
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