21 maio, 2010

«« Tardes calmas ««



Passeiam-se as almas
Daqueles que se foram
Vagueiam sem retorno
Pelas tardes calmas
Desconhecem que partiram
Nem sabem que o nunca é eterno

Passeiam-se as almas
Na terra que arde
Espinhos cravados na mente
Abrem profundas chagas
Pior que uma alma dormente
Só uma ideia que abate

Sob o inacabado, por encontrar
Não ligues, não sei quem sou
Talvez seja a alma
Que vagueia sem desvendar
A meta para onde vou
Uma sombra na tarde calma