13 maio, 2010
«« Já poeta não sou ««
Já poeta não sou, morri num mês de Maio
Deixei vincada na rocha, a dor e a alma
Ao lado de uma costela, repousa a calma
Sobre elas esvoaça um vistoso Gaio
Já poeta não sou, soltei um papagaio
De papel, em mil cores e pouca fama
Soltei versos no mundo, leito de lama
Escrevi tudo o que sou, sendo lacaio
De poetas doutras eras, que abriram valas
Profundas, onde repousa a sabedoria
Fina e majestosa em tantas falas
Sobre elas esvoaça fresca maresia
Onde o meu Gaio refresca as rimas
Poeta eu serei, talvez, ao longe, um dia…
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