21 maio, 2010

«« Dia de chuva ««


Foi num dia de chuva
Que inundava a terra seca
Vi a vida desnuda
Em asas de borboleta

Tão ensopadas em água
Da alma vi o reflexo
Desfiando toda a mágoa
Nos campos do Alentejo

Foi num dia de chuva
Que corri a céu aberto

Ai, Alentejo perdido, pelos olhos encoberto.

1 comentário:

João Belém disse...

É o contentamento
que embala o meu tormento;
é um sopro de alento,
que inspira o meu viver;

ler-te é um prazer.

Beijinhos
João