Foi num dia de chuva
Que inundava a terra seca
Vi a vida desnuda
Em asas de borboleta
Tão ensopadas em água
Da alma vi o reflexo
Desfiando toda a mágoa
Nos campos do Alentejo
Foi num dia de chuva
Que corri a céu aberto
Ai, Alentejo perdido, pelos olhos encoberto.
1 comentário:
É o contentamento
que embala o meu tormento;
é um sopro de alento,
que inspira o meu viver;
ler-te é um prazer.
Beijinhos
João
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