27 novembro, 2010

«« Pó ««

Fixo na força do vento 
Este medo de ser só 
Parece que não sei que é pó 
O medo que não entendo 

Outras vezes já cansada 
O vento empurro de jeito 
Porque só vejo defeito 
Na ventania e mais nada 

O vento ligeiro corre 
Parece que não entende 
Que o meu medo pressente 
Que, por vezes, nem só ele corre
Na planície verdejante 

Nessas horas a solidão 
Aperto na minha mão
E o medo fica distante.

Sem comentários: