11 novembro, 2010

«« Arreios ««


Preso em elos corrediços, que afinal rodopiam.
Está a olhar invejoso um sonho que estagnou.
Sem ter horizontes… Anseios quietos que obrigam:
Ao encolher de ombros… na hora que faltou.

A mente está amorfa. Sem motores que forçam.
À palavra livre e o seguir em frente… ancorou.
Só as penas soltas, quase sempre vagueiam…
Nos olhos arregalados, na mente que declinou.

Assim fico eu… presa… no que não entendo.
Num queixume azedo que já cruzou os braços.
E fica impávido, quem sabe… desejando.


Que a letargia se liberte de embaraços.
Ao rodopiar se corroam os fuzis, desgastando…
A preguiça acomodada, na míngua dos arreios.

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