25 novembro, 2010

«« Paz ««


Num outro tempo qualquer
Procurei a paz num terreiro
Agreste o terreiro me ensinou
Que paz é um malmequer
Que sem perceber despontou
Num sorriso de mulher

A paz tentei alcançar
Procurei de lés a lés
Mas enquanto a vida mandar
Paz, terá sempre revés

Num outro tempo qualquer
A paz fugiu foi embora
Agora quando penso melhora
O sorriso me enche o rosto
Tenho paz, tenho gosto
De no agreste sofrear
Qualquer martírio ou desgosto
Que de revés pensa entrar

Um sorriso gravo com gosto
Num malmequer desfolhado
Enche o meu terreiro orvalhado
Por lágrimas de fino fio
Que revêem de fio a pavio
A paz que aparenta o meu rosto.

1 comentário:

Antónia Ruivo disse...

Silviah Carvalho peço desculpa, mas por erro meu carreguei no botão errado, e não publiquei o seu comentário, tentando remediar o erro deixo a postagem do mesmo, obrigado beijinhos no seu coração

Silviah Carvalho deixou um novo comentário na sua mensagem "«« Paz ««":

Que esta paz permaneça, a PAZ que excede ao entendimento seja constante em sua vida e na vida dos que te lêem.
Bom fim de noite.