18 novembro, 2010

«« Curva ««


Penso num caminho a seguir
Ali ao lado descansa a curva
Tantos passos a medir
Reviravoltas, copiosa chuva

Caudaloso o meu pensar
Pende no olhar tristeza
Talvez seja o enganar
Escondido na riqueza

Dos caminhos que olhei
Fingi tanta vez fingi
Virei costas enganei
A mim, eu sei e vi

A curva já se espreguiça, acabou de acordar
Dá licença senhora curva, decidi que vou passar

1 comentário:

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Gostei de vir ler este bonito poema. Talvez possamos falar das curvas da vida, caminhos e obstáculs difíceis que muitas vezes hesitamos enfrentar. Talvez passada a curva, o nosso olhar possa vislumbrar caminhos mais fáceis de percorrer.
Um beijinho