Olhos que olham agastados, no momento:
Em que o dia se ri para a noite fria.
São os meus. Olhando o nada, quem diria!
Que estou estática e tísica no entroncamento...
De uma era descabida. Digam-me que é feito,
do alento, germinava na seiva que corria...
A fé e contra fé das gentes simples, ouviria...
Eu…um grilo a cantar, no seu canto, contrafeito!
Perdida a meio do caminho... O nada e o tudo.
Apetece-me gritar ... não sejas surdo!
Ouve o grilo que canta, é a voz do mundo...
Nim choro de criança. Como é absurdo!
E eu lambuzo-me agastada e demente.
Não vejo: a noite não é noite, caí no fundo!
1 comentário:
Muito bom te ler, sempre ! Beijos.
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