23 outubro, 2009
«« Deus e o Diabo ««
Quantas duvidas, em negligencias amontoadas
Perco as estribeiras as respostas são falésias
Por onde deslizo aos trambolhões revoltos
Ás vezes misturam-se com reflexos coloridos
Deus e o Diabo de que são feitos afinal, indecisão
Que escorrega por entre os dedos, gorda frustração
Que se empanturra nas ideias preconcebidas
De uma sociedade de certezas descabidas
Deus e o Diabo são o fruto incauto dos meus receios
Neles me revejo, são eternos companheiros
São a capa descartável que visto no momento
Em que a minha razão se sobrepõe ao agoirento
Baixar de ombros, quando as certezas se direccionam
Para a força transcendental da fé enraizada
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