22 janeiro, 2010
«« A vida ««
É mentira, a vida não pára não pode parar
São apenas dois pratos a balançar
A vida é o caminho entrecortado
É o pelo ao alto de gato escaldado
Quem sabe…
A vida começa quando quiser
Quando se sonha com o amanhecer
Quando vimos um filho nascer
A vida começa quando morrer
A vida é um rio desorientado
Outras vezes passo acertado
A vida é grosso camuflado
Ai meu Deus, triste fadado
E agora…
Será que a vida é serraria ignóbil
Será que é suave e dócil
Ou apenas é uma parte do vórtice
Trás sabedoria na velhice
E inquietude na meninice
Talvez…
A vida seja uma miragem
Outras vezes crua passagem
Até mesmo libertinagem
A vida será sempre uma fresca aragem
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1 comentário:
De extrema sabedoria, parabéns, poeta amiga ! Um beijo.
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