21 janeiro, 2010

««Adeus a um amigo. J. Pais ««


Vi-te vencer sob os ventos de mudança
Os teus sonhos foram sublimes fantasias
Os anseios, foram os de uma geração que avança
A quimera é criança que recordo, asas abertas

Assim a vida fez das suas, águas brotadas
Caminhaste sob elas em rodopio, asas brancas
De uma pomba que varre o céu, escasseiam as palavras
Que exprimam o que sinto, horas amargas

São aquelas em que vimos partir, todos aqueles
Que trilharam os nossos caminhos, assim a vida
É cruel quando trás a morte e a cicatriz

Que fica em todos nós que te recordamos através
Da imagem de homem livre, os teus amigos
Chorarão para sempre, negra saudade….

1 comentário:

José Rasquinho disse...

Foi com tristesa que recebi a notícia!
Quero juntar-me a ti nesta bela homenagem ao João.