22 janeiro, 2010

«« Esquecimento ««


Tenho duvidas, pedirei demais à vida
Por vezes fico estática, dividida
Corro tanto, sinto-me meta vencida
Mas, por vezes tapo a porta de saída

Tenho duvidas, pedirei demais à vida
Esqueço que a morte é fria e renhida
Não tem volta, reviravolta, apenas tem ida
Tenho duvidas, acabei de ser tolhida

Porque da vida tanto fazemos, ou nada
Porque tanto corremos, e não vemos
Que a vida é clareira aberta e abalizada

Porque quase nunca nos atrevemos
A premeditar o que vem a seguir
À vida, vem a morte mas quase esquecemos.

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