Na solidão por entre os ventos que fustigam
A noite vazia, varrem as ideias mas esquecem
Que a mente é serraria ignóbil que advêm
Da aresta polida pelas mãos que mendigam
O calor do teu corpo, nuns gestos que bendigam
Que o crer e o acreditar, são força e vencem
As negruras da alma, que se perde além
Onde o céu e a terra se unem, assim os ventos consigam
Embalar o meu sono, me façam esquecer
Que um dia acreditei ser tua, fiz de ti minha sina
Entreguei uma parte de mim, a que vi nascer
Debaixo do teu olhar, debaixo da colina
Que agora se desmorona e eu nada posso fazer
Silencio! É o vento que por fim se amaina
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