14 janeiro, 2010
«« Baça ««
O chumbo pesa-me na memória, ou
As ideias recusam-se a sair, são icebergues
Frios e gelados, são pedaços de um eu
Perdido entre o eco e o silêncio simples
O chumbo pesa-me na memória, sou
O extravio de uma criação ignóbil mas cortês
Que acreditou em dias quentes e felizes
Esqueci que a seguir ao verão no céu
Se escreve as linhas outonais que auguram
O frio Inverno, e a memória fica baça
Fecham-se as ideias, nem sempre procuram
As clareiras abertas entre a chuva que encharca
O chão inundado, chamado coração
O chumbo pesa, e as ideias são fumaça
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