05 fevereiro, 2010

«« O trinar da guitarra ««


Os nosso olhar se entre-cruzou, assim
Que o vento amainou e a chuva parou
Tal qual as cordas de um bandolim
Nosso olhar se cruzou, o dia avançou

Em direcção ao tudo que chega por fim
Depois da espera que a vida traçou
Floriram as rosas num belo jardim
Trinou uma guitarra, baixinho chorou

Fundem-se as almas em comunhão
Unem-se os corpos, quente madrugada
Bocas unidas, dadas as mãos por essa estrada

Plana ou em ziguezague, em abolição
Germina o amor, numa farta colheita
Duas lágrimas que caem, é o gemer da guitarra

1 comentário:

Sonia Schmorantz disse...

"É a possibilidade que me faz continuar e não a certeza. Uma espécie de aposta da minha parte. E embora me possam chamar sonhador, louco ou qualquer outra coisa, acredito que com Deus tudo é possível..."
Um lindo domingo e ótima semana!
abraços