26 fevereiro, 2010

«« Beija-me as mãos ««


Beija-me as mãos
Como se fossem rosas
Transborda a emoção
Nas horas mortas

Beija-me as mãos
Como se fossem cravos
Acabados de colher
Mesmo brancos desmaiados
Beija-me as mãos
Os cravos cheiram tal como as rosas
Ao despontar alegre e viçosa
De uma manhã de verão.


Júlia Soares ( Pseudónimo )

1 comentário:

Sonia Schmorantz disse...

Lindo poema!
beijos, ótima semana