Falo de rosas brancas
De vermelhas, amarelas
Falo de rosas, rosa, lindas e singelas
Falo de mulheres brancas
Negras e asiáticas
De mulheres, livres e francas
Falo também das outras
Das mudas e oprimidas
Das cansadas, ressentidas
Daquelas que já estão mortas
Mesmo estando ainda vivas
Falo das oprimidas
Pela sorte e p`las adagas
Falarei das que já morreram
Pela mão da hipocrisia
Filhas sem dinastia
De um reino que sustiveram
Com o suor do dia a dia
Massacradas na acalmia
Pelo desprezo que lhes deram.
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