01 abril, 2008

«« O que ficou! ««


Já não há searas douradas
Que um dia cobriram os campos
Restam terras abandonadas
E velhos esquecidos num canto


Na planície ouve-se o pranto
De quem no tempo parou
Alentejo terras de encanto
De um povo que debandou


Para outras terras rumou
Mas sempre mantém guardado
O sabores que cá deixou
E o cheiro do montado


E quando volta cansado
O Alentejano imigrante
Pode morrer descansado
Nos braços do campo escaldante

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem, mas o Alentejano não regressa , está sempre presente.....
Ein