04 outubro, 2007

Alentejo


No Alentejo terra dourada
Coberta de branco marfim
Deixo a alma encantada
Nesses caminhos sem fim

Por esses caminhos sem fim
Eu ando de lado em lado
Levo amor dentro de mim
E o sol como aliado

O sol é meu aliado
Na linha do horizonte
Nesse chão abençoado
No cimo daquele monte

No cimo daquele monte
É que eu vivo em desalento
Bebo água numa fonte
E deito as máguas ao vento

Deito as máguas ao vento
Liberto o meu coração
Mais parece um catavento
Minha alma em turbilhão

Minha alma em turbilhão
Encantada no sol-pôr
Vivendo na ilusão
De encontrar um grande amor

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta senhora escreve de forma magnifica. Tenho enorme prazer em contar com ela como amiga.
Bem haja

BJ

Luis