06 novembro, 2008



Daqui …
Entre o principio e o fim
Eu olho a rua deserta
Olho a hora que se acerta
E me afasto mais de mim

Como um fantasma errante
De um mundo que não é meu
Eu olho a lua distante
E tenho frio Deus meu
O frio de quem morreu
Ou de quem fingiu que nasceu

Daqui…
Vejo o piscar das luzes
Vejo um vulto lá adiante
Com os dedos faço cruzes
É só um bêbado errante
No seu andar cambaleante

Daqui…
Eu queria fugir agora
Para uma terra distante
No relógio bate uma hora
O dia ainda vem longe
Eis uma lágrima que rola
Porque tem que ser assim

1 comentário:

António Prates disse...

Olá Antónia!
Este António agradece a partilha das tuas poéticas divagações, e para te visitar mais vezes vou adicionar o teu blog à lista de blogs que tenho no meu blog:
http://antonioprates.blogspot.com/

Daqui...
Vejo a vida das tuas palavras
Os versos que se absorvem de tudo
Porque tem que ser assim...

Um abraço
António