29 setembro, 2009

«« Oh ««


Deslizas pelo declive do desconhecido, labareda
Sim, labareda adormecida pela chama amarelada da incerteza
Dormência em malga de satisfação, a moeda
De troca, cor de carmim envolta em fita de cetim
Ris, de ti, talvez de mim, correnteza
A ventania que te empurra pelo penhasco
Medonho que se adivinha através do crer
Assim, nesse jeito de fazer, exaltação
Deslizas pelo declive do desconhecido.
Por fim, deste um pontapé na conveniência
E, corres em busca do tempo ido, jubileu
Em cascata de emoção, a chuva miudinha molha o barro
E tu lambuzas-te na terra vermelha
Oh, por fim és tu.

1 comentário:

Cria disse...

Simplesmente, maravilhoso ! Beijo.