18 março, 2008

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Perguntas, e mais perguntas
É o que fazes à vida
Mas a vida parece defunta
Não responde, está deprimida

Vida, vida de fugida
É assim que o tempo passa
Olhando a sombra sumida
Que escurece e amordaça

Quando a vida perde a graça
Tudo parece morrer
Até o tempo que passa
Passamos a querer esquecer

É isto que te vão responder
Meus versos em confusão
Por isso prefiro esconder
O que me vai no coração

Aos poucos na tua mão
Minha alma vou deixando
E os nós do coração
Aos poucos vou desatando

De algum modo vou quebrando
Este meu modo de estar
São teus olhos me guiando
Que me levam a falar…

2 comentários:

Anónimo disse...

Caríssima poetisa, gosto imenso de ler a sua poesia, mas sinto que sua vida esta amarrada e é isso que lhe dá brilho e luz aos seus poemas. Espero que continue a desatar os seus nós e permitir que os seus poemas possam brotar para a vida.Felicidades. Francisco

Anónimo disse...

Muito bem.Força e Vigor.Antonio