Mãos que descansam no regaço
Mãos trigueiras calejadas
Mãos que emanam cansaço
De tantas dores passadas
Olhando a velhinha sentada
Ninguém fica indiferente
Suas mãos tristes cansadas
Jazem no regaço dormente
É triste a dor que sente
A velhinha de ar tristonho
Carrega no peito ardente
As mágoas do abandono
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