Hoje olhei para ti
Menino que moras na rua
Com a dor dentro de mim
Menino de vida nua
Menino que vida a tua
Que vives na escravidão
Já conheces essa rua
Como a palma da tua mão
Onde mendigas o pão
E a fome vais enganando
Onde foges da repressão
E na vida vais andando
Teus olhos estão a gritar
O quanto já sofreste
Ninguém parece notar
Que ainda hoje não comeste….
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